Todos os especialistas concordam que, num país como o Brasil, a escola tem um papel fundamental para garantir o contato com livros desde a primeira infância: manusear as obras, encantar-se com as ilustrações e começar a descobrir o mundo das letras. É nas salas de Educação Infantil que você, professor, deve apresentar os diversos gêneros à turma. Nessa fase, o que importa é deixar-se levar pelas histórias sem nenhuma preocupação em "ensinar literatura". Ler para os pequenos e comentar a obra com eles é fundamental para começar a desenvolver os chamados comportamentos leitores.
Por que ler
Mesmo antes de aprender a ler, as crianças devem ser colocadas em contato com a literatura. Ao ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema ou numa música), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários - percurso que vai se estender até o fim do Ensino Fundamental.
Quem lê
Como a maioria das crianças de creche e pré-escola não é alfabetizada, a leitura deve ser feita pelo professor. Mas é essencial deixar que todos manipulem os exemplares. Incentive-os a folhear as páginas, observar as imagens e os textos e levar as obras para casa.
Como ler
Existem dois modelos básicos: o contato pessoal da criança com o livro, como foi explicado acima, e a roda de leitura, em que o professor lê para toda a turma. Nesse caso, é preciso sempre planejar a atividade, da escolha do texto às formas de interação. "A apresentação, a seleção e a preparação prévias, os motivos explicitados, a consideração do leitor, o incentivo aos comentários posteriores e o clima criado devem ser intencionais, e não obras do acaso", explica Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisalá, em São Paulo, no texto Quem Conhece Pode Escolher Melhor. Da mesma forma, o momento da leitura exige postura adequada, entonação de voz e uso correto das ilustrações para ajudar a conduzir a narrativa. No fim, é muito importante coletar as impressões da garotada, o que pode ser feito com perguntas simples: de qual parte da história cada um mais gostou (e por quê), o que chamou mais a atenção em cada personagem, qual ponto provocou mais alegria (ou medo, preocupação etc.). Esse momento de pensar sobre o que foi lido e expressar opiniões é um comportamento típico de quem gosta de ler - e vale para toda a vida. E não se esqueça de que essas opiniões podem (e costumam) ser diferentes. Essa troca também é boa para estimular os pequenos a aprender a ouvir o que os outros têm a dizer.
Por que ler
Mesmo antes de aprender a ler, as crianças devem ser colocadas em contato com a literatura. Ao ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema ou numa música), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários - percurso que vai se estender até o fim do Ensino Fundamental.
Quem lê
Como a maioria das crianças de creche e pré-escola não é alfabetizada, a leitura deve ser feita pelo professor. Mas é essencial deixar que todos manipulem os exemplares. Incentive-os a folhear as páginas, observar as imagens e os textos e levar as obras para casa.
Como ler
Existem dois modelos básicos: o contato pessoal da criança com o livro, como foi explicado acima, e a roda de leitura, em que o professor lê para toda a turma. Nesse caso, é preciso sempre planejar a atividade, da escolha do texto às formas de interação. "A apresentação, a seleção e a preparação prévias, os motivos explicitados, a consideração do leitor, o incentivo aos comentários posteriores e o clima criado devem ser intencionais, e não obras do acaso", explica Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisalá, em São Paulo, no texto Quem Conhece Pode Escolher Melhor. Da mesma forma, o momento da leitura exige postura adequada, entonação de voz e uso correto das ilustrações para ajudar a conduzir a narrativa. No fim, é muito importante coletar as impressões da garotada, o que pode ser feito com perguntas simples: de qual parte da história cada um mais gostou (e por quê), o que chamou mais a atenção em cada personagem, qual ponto provocou mais alegria (ou medo, preocupação etc.). Esse momento de pensar sobre o que foi lido e expressar opiniões é um comportamento típico de quem gosta de ler - e vale para toda a vida. E não se esqueça de que essas opiniões podem (e costumam) ser diferentes. Essa troca também é boa para estimular os pequenos a aprender a ouvir o que os outros têm a dizer.
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