As cobras, encontradas com muita freqüência no Pantanal e de diversas espécies, não chegam a ser uma ameaça ao homem ou para o gado.
Existem as não-venenosas como a cobra-dágua (Liophis militaris), e a cobra-de-duas-cabeças, que são 24 espécies diferentes. Tem ainda a cobra-cega e a cobra-cipó (Rholubrideas), além da venenosa coral (Micrurus elaps) e da falsa coral (Elapomorphus) esta última sem veneno. Existem ainda, cobras muito venenosas como: a jararaca (Bothrops jararaca) e a jararaca-do-banhado, também chamada de cobra-nova; a cobra-tapete, que é jararacuçu, e a cascavel (Crotalus terrificus), que os índios chamam de boicininga, que em tupi quer dizer cobra com ruído. A cobra-preta ou muçurana é a devoradora de cobras, e a jibóia é a cobra constritora, que pode atingir de 3 a 5 metros, todas, com o corpo coberto de escamas, formando desenhos variados.
Vivem em campos e matas, muitas vezes no chão, onde se confundem com a folhagem devido às suas cores e aos desenhos de sua pele, mas podem ser encontradas também nas árvores. Preferem lugares secos e geralmente dormem durante o dia. Não são agressivas, freqüentemente fugindo quando pressentem a presença do homem.
Caçam a noite, vários tipos de animais, entre os quais aves, lagartos e, principalmente roedores. São ovíparas e a ninhada varia de 20 a 50 filhotes que nascem com cerca de 50cm.
As jibóias podem ser observadas nas encostas das serras que limitam o Pantanal, longe das áreas inundáveis. E algumas podem ser criadas domesticamente, atacando os ratos e não passando de dois metros de comprimento.
A Sucuri (Eunectes murinus) estão entre as maiores serpentes do Brasil, não atingindo porém o mesmo tamanho das sucuris da Amazônia. Com coloração pardo-acinzentado e com ventre amarelada. Vivem sempre a beira dágua, nadam bem e passam a maior parte do tempo dentro de lagoas, rios e banhados, onde apanham suas presas. A sucuri pode chegar a 8 metros de comprimento e 75 cm de largura - e cresce bem mais do que isso na imaginação do povo que vive nas matas. Encontradas com freqüência em matas ciliares ou, em repouso, dormindo enrodilhadas em touceiras de capim ou outro tipo de vegetação, mas sempre perto de água. Têm hábitos noturnos. Alimentam-se de peixes, aves aquáticas e mamíferos de pequeno e médio porte, que matam por constrição. Após a refeição passam vários dias digerindo o alimento, ocasião que se tornam lentas e podem ser facilmente apanhadas. Quando em cativeiro, ficam até mais de um ano sem se alimentar.
Não picam suas vítimas, mas, utilizando-se de sua incrível força muscular, mata qualquer presa em que consiga se enroscar; arrochando os laços e voltas com que enleia o corpo da vítima, quebra-lhes os ossos. Assim, ao mesmo tempo, mata e prepara para a deglutição.
São ovíparas, com ninhadas de 15 a 30 filhotes, que nascem com até 1m de comprimento e se alimentam de rãs e peixinhos.
Não possuem veneno, mata suas vítimas por estrangulamento, quebrando-lhe os ossos para degluti-la e em seguida digeri-la numa longa hibernação.
O tamanho da sucuri leva muitas lendas sobre seus hábitos alimentares. Diz-se por exemplo, que ela é capaz de engolir um boi, mas o crânio e os chifres do animal ficam atravessados na sua boca. E como o estômago não consegue digerir, ficam estendidas no chão, como se estivessem mortas, não podendo se mover, até que o ventre apodreça juntamente com o alimento; então as aves de rapina lhes dilaceram o ventre e devoram, ao mesmo tempo que o seu repasto; depois, informe e semi-devorada, a sucuri começa a se reformar, crescem-lhe a pele, volta à sua antiga forma.
Filo: Chordata
Classe: Repitilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Comprimento: até 7,5m
Peso: até 120 kg.
Ninhada: de 10 a 100 ovos.
Depois de comer, dormir por vários dias.
O píton-das-rochas, que é uma das maiores cobras do mundo, muitas vezes abandona as profundezas das florestas onde vive e segue a corrente de um rio até sua desembocadura. E nada bem.
Durante o dia, esconde-se nos portos ou suas redondezas. A noite sai para procurar alimentos. Há muitas espécies de píton.
Vivem desde a África até o sudeste asiático e a Oceania.
Alimenta-se principalmente de roedores e aves, mas também são capazes de engolir um antílope pequeno ou um porco pequeno. A presa é esmagada e engolida inteira,e a digestão demora vários dias.
Nesse período, a cobra dorme, podendo ser capturada facilmente.
Não oferece perigo ao homem, que é grande demais para ser comido. POr outro lado, é caçada pelo homem, que come sua carne.
Na Índia, além do píton-das-rochas, existe o píton indiano.
Outras espécies menores- o píton-ametista, a cobra tapete e o woma --- ocorrem desde a Indonésia até a Austrália.
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
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